PLANEJAMENTO
ANUAL ESTIMULAÇÃO ESSENCIAL MATUTINO 2015
ESCOLA ESPECIAL ACADEMIA DO AMOR
APAE – APIÚNA
PROFESSORA: VILMA
ESCOLA ESPECIAL ACADEMIA DO AMOR
APAE – APIÚNA
PROFESSORA: VILMA
TEMA:
ORIENTAR E ESTIMULAR O DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR
Justificativa
A criança é um ser social que nasce com
capacidades motoras, afetivas, emocionai e cognitivas. Tem desejo de estar
próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que
possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais e
formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para se
expressar, podendo aprender nas trocas sociais, com diferentes crianças e
adultos cuja percepção e compreensão da realidade são diversas.
Da mesma forma as crianças com deficiências,
embora com recursos diferenciados, possuem como qualquer criança, competências
próprias para interagir com o meio. Também é certo que a criança deve brincar
e, para isso, conta com os pais e os educadores, que são os primeiros brinquedos
que seu bebê tem ao seu alcance.
Através da
estimulação busca evitar e minimizar prejuízos futuros buscando a
funcionalidade humana.
Segundo Miller (1995,
p. 127): [...] as crianças precisam experiências e experimentar seus ambientes,
seus corpos e suas mentes. Precisam brincar – aprender sobre o mundo, dominar
seus medos, criar, praticar suas habilidades, fantasiar e controlar uma pequena
parte de suas vidas.
De acordo com
Oliveira (2000), o brincar não é apenas uma atividade de recreação, mas também
uma prática que desenvolve integralmente a criança, pois é no brincar que a
criança comunica-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, seu desenvolvimento
acontece por meio de trocas recíprocas que estabelece durante toda sua vida.
Assim, é pelo brincar que a criança desenvolve capacidades importantes como a
atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ou seja, suas funções
psicológicas superiores, características tipicamente humanas que diferenciam o
homem dos animais, além do desenvolvimento de áreas da personalidade como
afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade.
A brincadeira é uma
das melhores formas de estabelecermos relações afetivas com as crianças.
A brincadeira é uma
atividade capaz de fazer com que a criança preste uma atenção enorme em tudo o
que acontece ao seu redor. É um modo natural para ela aprender a relacionar-se
com os que a cercam e conhecer o ambiente ao seu redor.
Também é certo que a
criança deve aprender a brincar e, para isso, conta com a família e os
educadores; a brincadeira é uma das melhores formas de estabelecermos relações
afetivas.
Objetivo geral:
Oferecer condições de valorização do ser humano e de interação e contato,
estabelecendo condições para que todas se sintam bem, não só no ambiente
escolar, mas também como pessoa, valorizando atitudes e comportamentos de cada
um.
Proporcionar ao aluno
experiências motoras, cognitivas, sensoriais e sócio-afetivas, entre outras que
permitam prevenir ou amenizar atrasos auxiliando-as no desenvolvimento de suas
capacidades.
Objetivos Específicos
• Proporcionar condições de interação
com o meio;
• Melhorar o tônus muscular,
fortalecendo os músculos principais;
• Exercitar sua agilidade, equilíbrio e
motricidade;
• Adquirir mobilidade;
• Desenvolver a aquisição de posturas
adequadas, a disposição e o movimento;
• Promover o controle cervical
(equilíbrio corporal);
• Diminuir os reflexos primitivos;
• Promover o controle de tronco;
• Desenvolver o deslocamento, locomoção
e coordenação motora ampla e fina.
Capacidades Desenvolvidas
• Capacidades sensoriais: referem-se ao
desenvolvimento dos sentidos.
• Capacidades psicomotoras: serão por meio
delas que a criança aprenderá novos movimentos, aperfeiçoando os que já sabe
fazer.
• Capacidades Sociais: graças a elas, o
bebê se relacionará com as outras pessoas e conhecerá as normas sociais.
• Capacidades Afetivas: são elas que
levarão a criança a se expressar de um modo espontâneo, aliviarão as tensões,
serão responsáveis pelo desenvolvimento de certa autonomia.
• Capacidades Cognitivas: estão
relacionadas ao desenvolvimento da memória, da atenção, da criatividade, da
expressão, etc.
• Brincar expressando emoções,
sentimentos, desejos e necessidades.
• Desenvolver as habilidades motoras
básicas e de coordenação.
• Reconhecer-se no grupo,
relacionando-se com outras crianças, adultos e professores.
• Desenvolver as percepções tátil,
auditiva, visual, olfativa, gustativa, sensoriais, psicomotora e cognitiva.
• Adaptar-se socialmente ao ambiente.
• Estimular a capacidade de observação.
• Desenvolver o sentimento de
segurança, aceitação, cooperação e a capacidade de compartilhar os objetos e o
espaço com outras crianças.
• Estabelecer relações e vínculos
afetivos.
• Utilizar-se de múltiplas linguagens:
corporal, musical, plástica, matemática, oral e escrita.
• Desenvolver capacidades expressivas
através de mímicas e gestos corporais.
• Potencializar a coordenação da
percepção ocular.
• Manipular objetos e brinquedos,
aperfeiçoando suas habilidades motoras.
• Ouvir diversas leituras, contos,
poesias, canções, etc.
• Desfrutar das brincadeiras ou
atividades lúdicas.
• Identificar noções espaciais em
relação ao corpo e a objetos.
• Reconhecer as diferenças e
semelhanças entre objetos.
• Reconhecer
cores e formas em determinadas situações.
Conteúdos
• Conhecimento do próprio corpo.
• Construção da auto-estima.
• Movimento e deslocamento.
• Ajuste corporal.
• Exploração do ambiente.
• Brincadeiras e jogos.
• Manuseio de objetos que produzem sons
variados.
• Expressão e comunicação através da música.
• Atividades com música e dança.
• Manipulação e exploração de materiais
de diferentes texturas.
• Leitura de imagens.
• Leitura de movimentos corporais.
• Noções
espaciais.
Estratégias de Ação
• Apresentar a estimulação como
brincadeira e diversão adequadas aos interesses da criança.
• Dar-lhe a oportunidade para que ela
também crie e realize suas próprias estratégias.
• Estar de acordo com os processos que
ela vai alcançando no seu processo evolutivo. Uma vez alcançado um nível, sirva
este de base para passar ao seguinte.
• Facilitar-lhe oportunidades de livre
escolha, permitindo-lhes decisões, expressando suas ideias e sentimentos e ir
se acostumando a responsabilizar-se por seus próprios atos.
• Proporcionar-lhe atividades
dirigidas, a fim de que possa sentir que também precisa ser guiada e aceitar
autoridade e normas, sem que lhe limite sua liberdade de expressão e
criatividade.
• Possibilitar-lhe um ambiente
apropriado, materiais diversos e um clima emocional adequado, no qual ela possa
ter oportunidade de desenvolver seus esquemas de ação, nas diferentes áreas do
desenvolvimento.
Nesse sentido, Orrú
(2012, p. 65) defende que:
[...] tanto o bebê
sem deficiência quanto aquele que tem deficiência [...] ao estar em contato com
outras crianças e adultos em um processo inclusivo, podem, desde a mais tenra
idade, se apropriar das características tipicamente humanas e superar estágios
de desenvolvimento.
Afinal,
a relação da criança com o mundo exterior, inclusive sendo a mais simples, é a
relação refratada por meio da relação com outra pessoa sendo adulto/criança, ou
seja, a relação da criança com a realidade circundante é social desde o
princípio. Portanto, as escolas precisam encontrar metodologias de ensino e
recursos diferenciados que assegurem êxito na tarefa de atingir os objetivos
curriculares básicos propostos às crianças com necessidades educacionais
especiais.
Avaliação
A avaliação será
contínua coerente e eficaz, permitindo ao professor refletir de acordo com seus
projetos e objetivos se seu aluno está correspondendo ao desenvolvimento
esperado, levando em consideração os aspectos afetivos, sociais, cognitivos e
psicomotores.
Bibliografia
Referência Curricular
Nacional para a Educação infantil: Introdução, Brasília, MEC/SEF. 1998.v.1.p59.
RADESPIEL, Érica. No
meu jardim. Educação infantil – pré-maternal. Minas gerais. 2007.v.1. p8.
Paulo. p.65. A Nova
Pré escola. Projetos didáticos. Curitiba. 2004.v.2.p.21 e 22.
Coleção Ciranda
Cirandinha (Ferramentas). Editora Ciranda Cultural. São Paulo.p.65.
ARRIBAS, Tereza
Lleixa. Educação Infantil: desenvolvimento currículo e organização escolar.
Porto alegre: editora Artmed, 2004.p.56.
MILLER, Nancy B. Ninguém é perfeito: Vivendo e crescendo com
crianças que têm necessidades especiais. Tradução Lúcia Helena Reily. Campinas,
São Paulo: Papirus, 1995.
ORRÚ, Sílvia Ester. Estudantes com necessidades especiais:
singularidades e desafios na prática pedagógica inclusiva. Rio de Janeiro: Wak
Editora, 2012.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação
infantil: fundamentos e métodos. 7ª. Edição. São Paulo: Cortez, 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário